O que é deficiência auditiva?*
De acordo com a Lei n. 5.296/04, trata-se da perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, comprovada por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
Pode ainda ser caracterizada por: perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando de graus e níveis na forma seguinte: a) de 25 a 40 decibéis (db) – surdez leve; b) de 41 a 55 db – surdez moderada; c) de 56 a 70 db – surdez acentuada; d) de 71 a 90 db – surdez severa; e) acima de 91 db – surdez profunda.
*Mais informações, acessar: <http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/clp/banideias.htm/6-direitos-sociais/i-saude/criterios-para-definicao-da-deficiencia-auditiva>
Alfabeto Manual
Em 1620, foi criado o primeiro tratado de ensino de surdos-mudos, de autoria do padre espanhol Juan Pablo Bonet (1579-1633). Filólogo e soldado a serviço do rei, Bonet idealizou o tratado, denominado na França de Redação das Letras e Artes de Ensinar os Mudos a Falar, que iniciava com a escrita sistematizada pelo alfabeto. Foi quem idealizou e desenhou o alfabeto manual.
Abaixo, o alfabeto manual brasileiro, o qual, sugerimos, deve estar afixado em salas de aula que contam com a presença de alunos com surdez. Os próprios alunos podem ser convidados a confeccioná-lo:
E logo abaixo, um vídeo que fiz falando sobre o alfabeto em Libras e ensinando a realizá-lo:
Você já ouviu falar muito em oralismo. Mas sabe do que se trata?*
A educação oral condena o uso da língua de sinais ou gestos. Trata-se da tentativa de fazer o surdo a aprender a falar com técnicas que requerem do surdo esforço enorme e uma terapia que exige tanto da pessoa que não sobre mais tempo algum para que esta criança ou adolescente se dedique a outras coisas tão comuns à idade. Vejamos o que diz um site** de fonoaudiologia sobre essa terapia ainda usada por profissionais que ainda enxergam a surdez como patologia e que exige:
“• Envolvimento e dedicação das pessoas que convivem com a criança no trabalho de reabilitação todas as horas do dia e todos os dias do ano.
• Início da reabilitação o mais precocemente possível, ou seja, deve começar quando a criança nasce ou quando se descobre a deficiência.
• Não oferecer qualquer meio de comunicação que não seja a modalidade oral.
• A educação oral começa no lar e, portanto, requer a participação ativa da família, especialmente da mãe.
• A educação oral requer participação de profissionais especializados como fonoaudiólogos e pedagogos especializados para atender sistematicamente o aluno e sua família.
• A educação oral requer equipamentos especializados, como o aparelho de amplificação sonora individual.
Lacerda (1976) relata que tanto no contexto educacional como nos espaços terapêuticos, vários insucessos foram enfrentados pelos surdos que foram submetidos ao Oralismo puro.”
Der acordo com esse site, a fonoaudiologia há muito vem buscando acompanhar tendências educacionais e as necessidades do paciente, contemplando o uso dos sinais e gestos, enxergando, desta forma, a surdez nãocomo uma doença, mas como uma diferença.
** <https://www.portaleducacao.com.br/fonoaudiologia/artigos/31756/oralismo-o-que-e>
De acordo com a Lei n. 5.296/04, trata-se da perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, comprovada por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
Pode ainda ser caracterizada por: perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando de graus e níveis na forma seguinte: a) de 25 a 40 decibéis (db) – surdez leve; b) de 41 a 55 db – surdez moderada; c) de 56 a 70 db – surdez acentuada; d) de 71 a 90 db – surdez severa; e) acima de 91 db – surdez profunda.
*Mais informações, acessar: <http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/clp/banideias.htm/6-direitos-sociais/i-saude/criterios-para-definicao-da-deficiencia-auditiva>
Alfabeto Manual
Em 1620, foi criado o primeiro tratado de ensino de surdos-mudos, de autoria do padre espanhol Juan Pablo Bonet (1579-1633). Filólogo e soldado a serviço do rei, Bonet idealizou o tratado, denominado na França de Redação das Letras e Artes de Ensinar os Mudos a Falar, que iniciava com a escrita sistematizada pelo alfabeto. Foi quem idealizou e desenhou o alfabeto manual.
Abaixo, o alfabeto manual brasileiro, o qual, sugerimos, deve estar afixado em salas de aula que contam com a presença de alunos com surdez. Os próprios alunos podem ser convidados a confeccioná-lo:

E logo abaixo, um vídeo que fiz falando sobre o alfabeto em Libras e ensinando a realizá-lo:
Você já ouviu falar muito em oralismo. Mas sabe do que se trata?*
A educação oral condena o uso da língua de sinais ou gestos. Trata-se da tentativa de fazer o surdo a aprender a falar com técnicas que requerem do surdo esforço enorme e uma terapia que exige tanto da pessoa que não sobre mais tempo algum para que esta criança ou adolescente se dedique a outras coisas tão comuns à idade. Vejamos o que diz um site** de fonoaudiologia sobre essa terapia ainda usada por profissionais que ainda enxergam a surdez como patologia e que exige:
“• Envolvimento e dedicação das pessoas que convivem com a criança no trabalho de reabilitação todas as horas do dia e todos os dias do ano.
• Início da reabilitação o mais precocemente possível, ou seja, deve começar quando a criança nasce ou quando se descobre a deficiência.
• Não oferecer qualquer meio de comunicação que não seja a modalidade oral.
• A educação oral começa no lar e, portanto, requer a participação ativa da família, especialmente da mãe.
• A educação oral requer participação de profissionais especializados como fonoaudiólogos e pedagogos especializados para atender sistematicamente o aluno e sua família.
• A educação oral requer equipamentos especializados, como o aparelho de amplificação sonora individual.
Lacerda (1976) relata que tanto no contexto educacional como nos espaços terapêuticos, vários insucessos foram enfrentados pelos surdos que foram submetidos ao Oralismo puro.”
Der acordo com esse site, a fonoaudiologia há muito vem buscando acompanhar tendências educacionais e as necessidades do paciente, contemplando o uso dos sinais e gestos, enxergando, desta forma, a surdez nãocomo uma doença, mas como uma diferença.
** <https://www.portaleducacao.com.br/fonoaudiologia/artigos/31756/oralismo-o-que-e>
Beleza, Adriana.
ResponderExcluir